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Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
- PLAYER
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Marcão aqui no RJ nos games de R.A. também marcadores de speed não são permitidos.Assim como vc não tenho nada contra a galera do speed muito pelo contrário pois no catadão que organizo mensalmente a galera do speed participa tranquila do primeiro tempo de duas horas que é dedicado ao tático (controle de bolas com missões).
Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Com munição limitada não vejo nenhuma vantagem para um marcador de speed
- Marcos RS
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
PLAYER escreveu:Marcão aqui no RJ nos games de R.A. também marcadores de speed não são permitidos.Assim como vc não tenho nada contra a galera do speed muito pelo contrário pois no catadão que organizo mensalmente a galera do speed participa tranquila do primeiro tempo de duas horas que é dedicado ao tático (controle de bolas com missões).
Meu grande brother, pensamos exatamente igual!
Catadão, Big Game e jogos casuais vale tudo, mas em alguns eventos em específico isso deve ser controlado. Sempre lembrando que estas restrições não são aos jogadores de speed, pelo contrário, todo e qualquer jogador de speed sempre será muito bem recebido em nossos eventos e ele jogará com o equipamento que dispor.
O problema é com os jogadores de cenário que para levar algum tipo de vantagem recorrem a estes equipamentos, essa prática quem que ser combatida, pois acaba distorcendo o intuito do jogo.
Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
JGPLEC
Acho isso porque numa modalidade que cobra dos jogadores a camuflagem, quem vai todo de laranja no meio do mato vai assim para provocar . Sinceramente, não vejo outro motivo para ir colorido em ambiente de mata .
Acho isso porque numa modalidade que cobra dos jogadores a camuflagem, quem vai todo de laranja no meio do mato vai assim para provocar . Sinceramente, não vejo outro motivo para ir colorido em ambiente de mata .
Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Então sobre as Jersey's...
Sim o fato de ela ser colorida nem de longe é inteligente usá-la em mata, só se o jogador quiser servir de alvo...
JGPLEC
Mas o que ele diz ser proibido (até em competições speed), não é a Jersey e sim esse colete de treino mesmo.
O que acontece é que alguns espertinhos usam esse tipo de colete por baixo das Jersey e é proibido, justamente por oferecer esse "amortecimento" dos impactos das paintball's. Ele é pra ser usado em treino, onde o foco é treinar (óbvio), deixando a "dor" dos tiros para os jogos mesmo.
Só espero que logo não proíbam os fofinhos de jogarem...
Abraços
Sim o fato de ela ser colorida nem de longe é inteligente usá-la em mata, só se o jogador quiser servir de alvo...
JGPLEC
Mas o que ele diz ser proibido (até em competições speed), não é a Jersey e sim esse colete de treino mesmo.
O que acontece é que alguns espertinhos usam esse tipo de colete por baixo das Jersey e é proibido, justamente por oferecer esse "amortecimento" dos impactos das paintball's. Ele é pra ser usado em treino, onde o foco é treinar (óbvio), deixando a "dor" dos tiros para os jogos mesmo.
Só espero que logo não proíbam os fofinhos de jogarem...
Abraços
- PietroTavolazzi
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Pare para pensar:
Exemplo bruto, temos modalidades de Motociclismo, Speed e Motocross, ok? Um mais rápido, mais leve e preciso. Outro na terra, pesado e com uma porrada de proteção.
As motos podem andar nas pistas? Poder podem mais vão ter suas limitações, que são "N". Isso deve ocorrer no Paintball cenário e no Speed, pq é o mesmo esporte com outras modalidades e estamos PADRONIZANDO o esporte, entendam que padronizar não é que não possam jogar com um marcador ou outro, poder podem mais estão fora dos padrões de jogo, é a mesma coisa que eu colocar um personagem He-man em Call of Duty, ele vai combater e lutar, mais fora dos padrões propostos.
Acho que se jogamos cenário, ele vai ter suas estratégias, sua jogabilidade e seus personagens camuflados, pesados e de guerra, não é esse o objetivo?
O Speed vejo bem voltado ao auto rendimento, mais leve, mais dinâmico e estratégico de forma diferente do cenário pq realmente tomou um rumo internacional, estruturado por países de grande investimento. O cenário realmente veio com essa mistura recreativa, de jogos de video game, aficionados pela guerra e de profissionais da área de segurança que viram uma forma de treino não letal e ainda estã tomando sua forma, se lapidando.
As federações e nós mesmos já estamos vendo essas padronizações aos poucos, temos jogadores de Speed jogando cenário para treinar táticas e técnicas e vemos o vice-versa, porém padronizados e trajados.
Na verdade os campos são empresas, infelizmente precisam lucrar para sobreviver, não como lá fora que o cara é pago para ser atleta de alto rendimento em paintball, o cara de Speed não será proibido de entrar no campo, o responsável não vai fazer isso, mais ele começa a padronizar e pegar no pé. A mente de algumas pessoas ainda não evoluíram, lembro-me quando competia em automodelismo, era digno de uma Formula 1 tudo, lá fora o cara era como um piloto mesmo...aqui era "um bando de marmanjo brincando de carrinho de controle remoto". Coisas que o Brasil investe no esporte por obrigação para "olhos grossos verem" pois lá fora isso é tratado de forma ideal desde de sua infância e no esporte é a melhor maneira de saber sua vocação profissional. Por isso temos países dignos de patriotismo, investimento, estratégia, estrutura e respeitável.
Sim sou à favor de começarmos essa divisão, pois assim temos respeito maior pelas modalidades um com a outro, paramos com comparações racistas de um é mais e outra mais assado. Ali é ali, aqui é aqui, é um esporte mais duas modalidades diferentes, como na moto que citei no inicio.
Exemplo bruto, temos modalidades de Motociclismo, Speed e Motocross, ok? Um mais rápido, mais leve e preciso. Outro na terra, pesado e com uma porrada de proteção.
As motos podem andar nas pistas? Poder podem mais vão ter suas limitações, que são "N". Isso deve ocorrer no Paintball cenário e no Speed, pq é o mesmo esporte com outras modalidades e estamos PADRONIZANDO o esporte, entendam que padronizar não é que não possam jogar com um marcador ou outro, poder podem mais estão fora dos padrões de jogo, é a mesma coisa que eu colocar um personagem He-man em Call of Duty, ele vai combater e lutar, mais fora dos padrões propostos.
Acho que se jogamos cenário, ele vai ter suas estratégias, sua jogabilidade e seus personagens camuflados, pesados e de guerra, não é esse o objetivo?
O Speed vejo bem voltado ao auto rendimento, mais leve, mais dinâmico e estratégico de forma diferente do cenário pq realmente tomou um rumo internacional, estruturado por países de grande investimento. O cenário realmente veio com essa mistura recreativa, de jogos de video game, aficionados pela guerra e de profissionais da área de segurança que viram uma forma de treino não letal e ainda estã tomando sua forma, se lapidando.
As federações e nós mesmos já estamos vendo essas padronizações aos poucos, temos jogadores de Speed jogando cenário para treinar táticas e técnicas e vemos o vice-versa, porém padronizados e trajados.
Na verdade os campos são empresas, infelizmente precisam lucrar para sobreviver, não como lá fora que o cara é pago para ser atleta de alto rendimento em paintball, o cara de Speed não será proibido de entrar no campo, o responsável não vai fazer isso, mais ele começa a padronizar e pegar no pé. A mente de algumas pessoas ainda não evoluíram, lembro-me quando competia em automodelismo, era digno de uma Formula 1 tudo, lá fora o cara era como um piloto mesmo...aqui era "um bando de marmanjo brincando de carrinho de controle remoto". Coisas que o Brasil investe no esporte por obrigação para "olhos grossos verem" pois lá fora isso é tratado de forma ideal desde de sua infância e no esporte é a melhor maneira de saber sua vocação profissional. Por isso temos países dignos de patriotismo, investimento, estratégia, estrutura e respeitável.
Sim sou à favor de começarmos essa divisão, pois assim temos respeito maior pelas modalidades um com a outro, paramos com comparações racistas de um é mais e outra mais assado. Ali é ali, aqui é aqui, é um esporte mais duas modalidades diferentes, como na moto que citei no inicio.
- Coelho
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Opa...
Vi esse posta apenas agora e a entrevista foi... COMIGO! anos atrás.
Antes de mais nada, fico feliz em ver pensamentos mais abertos que antigamente... Era quase um tabu vir aqui falar de qualquer distensão que aproximasse cenário de speed e a palavra em moda, o "speednário" soava como heresia...
Vou tratar os assuntos por parte então:
Vejo que alguns ainda mantém certo pé atrás, mas fruto de sempre focar por um angulo.
Isso levanta uma antiga teoria que um marcador de Speed dentro de um contexto cenário é usado para tomar vantagem. Já tem tempo que todo mundo sabe quem as TMs são Inverts Mini acrescidas de "carenagem" para parecer milsim. Tem a mesma constância e qualidade de tiro de uma eletropneumática de controle eletrônico porque SÃO isso. A questão de se permitir ou não que um jogador de Cenário e R.A. use um marcador descaracterizado tem na verdade muito (muito mesmo) a desaprovação de quem quer manter a plástica e estética Milsim imaculada no jogo. Alguns temem que jogadores portando esses marcadores possam descaracterizar a simulação e tirar grande parcela da graça dela, então há ao meu ver uma decisão a ser tomada mais importante. O que é vital para o R.A./Cenário? O contexto, a fantasia, a caracterização do evento ou o objeto PAINTBALL, o jogo de marcação por bolas de tinta?
Gosto de tomar os EUA por exemplo não por ser americanista ou pouco ufanista, mas porque eles são os "inventores" e desenvolvedores do esporte, maior mercado, tem o maior número de jogadores/praticantes e já passaram por esses questionamentos muito antes da gente.
Em algum momento tiveram que tomar essa decisão. Seguir um lado que restringisse ou seguir o lado inclusivo que agregasse. Adivinhem o que escolheram? Basta assistir os videos dos eventos tipo big game e "simulação histórica" como o tradicional D-DAY entre outros bancados pelas maiores empresas do setor.
Simples... os caras não dão ponto sem nó. Mercado atrai mercado. 10.000 jogadores chamam atenção, mas 100.000 fazem os olhinhos das empresas brilhar. Com muitos participantes juntos, eventos que celebram e acolhem ao invés de eventos "aqui só pode isso!" há mais opções e possibilidades de uma empresa ou fabricante encontrarem clientes. Elas se interessam e patrocinam pensando no retorno!
Então, raciocínio lógico... pra quais empresas do segmento vale a pena por exemplo patrocinar e associar sua marca a um evento de R.A. onde só pode equipamento milsim?
Vou tentar e me perdoem por eventuais falhas.
- Mascaras
- Acessórios de proteção (controvérsia 1. pode usar chest protection, slide short e cotoveleira almofadada por baixo ou é contra a "honra"?)
- Botinas e calçados reforçados (que na verdade não são especiais para paint)
- Fabricantes de marcadores e acessórios milsim ou hidratação/sobrevivência (campismo).
- Empresas de telecom (radio comunicadores e etc)
Repararam uma ausência importante?
Vocês sabem qual o segmento de paintball que movimenta o maior montante e patrocina as cotas mais importantes de qualquer grande evento PSP, NPPL, MILLENNIUM e PALS (principais ligas do mundo)?
BOLINHAS (seguido dos fabricantes de marcadores profissionais)
Sem bolinha de qualidade não tem paintball... afinal elas dão NOME AO ESPORTE!
E agora analise friamente... Qual empresa de bolinhas vai ter interesse que não seja de retorno não previsto (fundo perdido) e apenas presença de market-share (pequeno se comparado às ligas oficiais e baixa exposição de mídia) em patrocinar como master um evento onde o uso de bolinhas é controlado e uma razão de menos de 1/10 das caixas de bola sejam suficientes para alimentar e sobrar, se comparado aos CAMINHÕES de Bolas enviados (e efetivamente comercializados) em uma PSP World Cup??? (eu vi... juro... de pé junto! imagina uma daquelas caçambas com o equivalente a 3 conteiners de caixas, cada um de uma qualidade diferente EVAPORAREM em uma manhã!)
Junto com os Stands das fabricantes de marcadores (que também são gigantes e movimentam muita grana) essas são as facetas REALISTAS do Paintball galera... A Tippmann é uma empresa que não sobrevive de Milsim... diferentemente do que muitos pensam, pelo contrário, é uma empresa estacionada a anos, que pouco investe em tecnologia de ponta porque virou sinônimo de marcador mecânico e sobrevive quase que exclusivamente disso junto com a BT.
Essa ao menos buscou parcerias e está colhendo alguns frutos, mas a Tippmann vive de marcadores básicos: Tip.98 para campos. (ponto) Até se aventura em algumas bizarrices como aquela furadeira Triumph e sua prima reformulada FT-12 a "me engana que eu gosto de parecer eletrônica" Gryphon, e mais recentemente a crise de personalidade chamada Crossover, onde finalmente ela aceita fazer marcador sem ter que reinventar a roda...
A Tippmann vai ao maior evento de paintball do mundo com um stand menor que uma barraca de cachorro quente!!!!! SEM SACANAGEM, CHEGA SER TRISTE ver uma marca com tanto potencial e história ser totalmente "ownada" em matéria de cenário pela G.I. Paintball que nada mais é a detentora de alguns projetos da antiga Smart Parts.
Ou seja... Cenário/R.A. pelo seu formato e regras são incompatíveis com ligas profissionais. Se eu estiver mentindo, me falem 1 (um) nome de jogador notório mundialmente em cenário/R.A. ou do time "campeão do mundo", europeu, americano de Real Action onde mais de uns 3 aqui tenham ouvido falar (não vale google heim! :D ).
Como portanto trazer empresas para esse mundo senão em eventos de massa? E o que é um evento de massa que restringe por detalhe estético ou secundário? Não é mais massa, ou gosta do risco de não ser aprovado por um fabricante com potencial! É como se a organização do D-DAY US, chegasse pra Planet Eclipse (patrocinadora master) e falasse: "Olha, a partir de agora a gente quer dar uma conotação mais realista, então vamos restrinigir todos os seus marcadores porque eles não parecem com armamento real... quem sabe só aquele que vem camufladinho... ok?"
devo comentar uma atitude dessas?
Cara... a SPPL US NÃO RESTRINGE MARCADOR EXATAMENTE POR ISSO E PQ OS ANOS DE EXPERIÊNCIA E BOM SENSO MOSTRAM POR CONTA PRÓPRIA QUE MARCADOR É MARCADOR! Muito pelo contrário, a única restrição que tem finalidade fundamental seria a razão de bolas por segundo, por questões de segurança... e adivinha... o único marcador que possui esse controle com precisão é o... ELETRÔNICO!!!! (as regras internacionais de speedball restringem os modos de tiro para 12,5bps nos Eua e 10bps na Europa. Jogadores fora dessa regra são punidos e o time recebe perda de pontos) ou seja... é o CONTRÁRIO que a maioria pensa... Marcador eletrônico em torneio atira MENOS que marcador mecânico "turbinado" e ainda por cima garante com precisão isso!
"Você aprende..." como diria Shakespeare. Você aprende a conviver com essa diferença e em pouco tempo fica feliz em ter ao lado um amigo que joga bem, entra no espírito da brincadeira milsim e não necessariamente usa todo o equipamento dele milsim... basta tentar! Todo caminho é caminho e não existe melhor ou pior quando não existe objetivo claro.
Qual seu objetivo claro ao restringir marcadores não-milsim? No que implica essa regra e qual seu contexto em um jogo onde o objetivo é eliminar adversários... será que adquirir mais participantes não seria interessante ao invés de evitar alguns deles? Será que isso não é um ponto de vista por questão de conceito interpretativo prévio? Em matéria de competitividade, retirando-se tal restrição a chance não seria igualmente dada a ambas as partes?
Vamos debater... tenho hoje respostas técnicas para todas essas perguntas!
Abraço!
* Depois respondo os outros amigos.. esse texto me tomou um tempão e tenho compromisso agora! t+
Vi esse posta apenas agora e a entrevista foi... COMIGO! anos atrás.
Antes de mais nada, fico feliz em ver pensamentos mais abertos que antigamente... Era quase um tabu vir aqui falar de qualquer distensão que aproximasse cenário de speed e a palavra em moda, o "speednário" soava como heresia...
Vou tratar os assuntos por parte então:
Vejo que alguns ainda mantém certo pé atrás, mas fruto de sempre focar por um angulo.
Marcos RS escreveu:Amigos, isto aqui é um lugar de debate, então me permitam discordar de vocês.
Outro fato totalmente diferente é o cidadão jogar apenas cenário, usar roupa camuflada com uma faixa do Rambo na cabeça e comprar um marcador de speed para tentar levar vantagem sobre os demais. Isso não é certo.
...não consigo concordar com o fato de jogadores de cenário, com indumentária de cenário jogarem com esse marcadores. Escolhe teu caminho e segue-o.
Minha opinião.
Isso levanta uma antiga teoria que um marcador de Speed dentro de um contexto cenário é usado para tomar vantagem. Já tem tempo que todo mundo sabe quem as TMs são Inverts Mini acrescidas de "carenagem" para parecer milsim. Tem a mesma constância e qualidade de tiro de uma eletropneumática de controle eletrônico porque SÃO isso. A questão de se permitir ou não que um jogador de Cenário e R.A. use um marcador descaracterizado tem na verdade muito (muito mesmo) a desaprovação de quem quer manter a plástica e estética Milsim imaculada no jogo. Alguns temem que jogadores portando esses marcadores possam descaracterizar a simulação e tirar grande parcela da graça dela, então há ao meu ver uma decisão a ser tomada mais importante. O que é vital para o R.A./Cenário? O contexto, a fantasia, a caracterização do evento ou o objeto PAINTBALL, o jogo de marcação por bolas de tinta?
Gosto de tomar os EUA por exemplo não por ser americanista ou pouco ufanista, mas porque eles são os "inventores" e desenvolvedores do esporte, maior mercado, tem o maior número de jogadores/praticantes e já passaram por esses questionamentos muito antes da gente.
Em algum momento tiveram que tomar essa decisão. Seguir um lado que restringisse ou seguir o lado inclusivo que agregasse. Adivinhem o que escolheram? Basta assistir os videos dos eventos tipo big game e "simulação histórica" como o tradicional D-DAY entre outros bancados pelas maiores empresas do setor.
Simples... os caras não dão ponto sem nó. Mercado atrai mercado. 10.000 jogadores chamam atenção, mas 100.000 fazem os olhinhos das empresas brilhar. Com muitos participantes juntos, eventos que celebram e acolhem ao invés de eventos "aqui só pode isso!" há mais opções e possibilidades de uma empresa ou fabricante encontrarem clientes. Elas se interessam e patrocinam pensando no retorno!
Então, raciocínio lógico... pra quais empresas do segmento vale a pena por exemplo patrocinar e associar sua marca a um evento de R.A. onde só pode equipamento milsim?
Vou tentar e me perdoem por eventuais falhas.
- Mascaras
- Acessórios de proteção (controvérsia 1. pode usar chest protection, slide short e cotoveleira almofadada por baixo ou é contra a "honra"?)
- Botinas e calçados reforçados (que na verdade não são especiais para paint)
- Fabricantes de marcadores e acessórios milsim ou hidratação/sobrevivência (campismo).
- Empresas de telecom (radio comunicadores e etc)
Repararam uma ausência importante?
Vocês sabem qual o segmento de paintball que movimenta o maior montante e patrocina as cotas mais importantes de qualquer grande evento PSP, NPPL, MILLENNIUM e PALS (principais ligas do mundo)?
BOLINHAS (seguido dos fabricantes de marcadores profissionais)
Sem bolinha de qualidade não tem paintball... afinal elas dão NOME AO ESPORTE!
E agora analise friamente... Qual empresa de bolinhas vai ter interesse que não seja de retorno não previsto (fundo perdido) e apenas presença de market-share (pequeno se comparado às ligas oficiais e baixa exposição de mídia) em patrocinar como master um evento onde o uso de bolinhas é controlado e uma razão de menos de 1/10 das caixas de bola sejam suficientes para alimentar e sobrar, se comparado aos CAMINHÕES de Bolas enviados (e efetivamente comercializados) em uma PSP World Cup??? (eu vi... juro... de pé junto! imagina uma daquelas caçambas com o equivalente a 3 conteiners de caixas, cada um de uma qualidade diferente EVAPORAREM em uma manhã!)
Junto com os Stands das fabricantes de marcadores (que também são gigantes e movimentam muita grana) essas são as facetas REALISTAS do Paintball galera... A Tippmann é uma empresa que não sobrevive de Milsim... diferentemente do que muitos pensam, pelo contrário, é uma empresa estacionada a anos, que pouco investe em tecnologia de ponta porque virou sinônimo de marcador mecânico e sobrevive quase que exclusivamente disso junto com a BT.
Essa ao menos buscou parcerias e está colhendo alguns frutos, mas a Tippmann vive de marcadores básicos: Tip.98 para campos. (ponto) Até se aventura em algumas bizarrices como aquela furadeira Triumph e sua prima reformulada FT-12 a "me engana que eu gosto de parecer eletrônica" Gryphon, e mais recentemente a crise de personalidade chamada Crossover, onde finalmente ela aceita fazer marcador sem ter que reinventar a roda...
A Tippmann vai ao maior evento de paintball do mundo com um stand menor que uma barraca de cachorro quente!!!!! SEM SACANAGEM, CHEGA SER TRISTE ver uma marca com tanto potencial e história ser totalmente "ownada" em matéria de cenário pela G.I. Paintball que nada mais é a detentora de alguns projetos da antiga Smart Parts.
Ou seja... Cenário/R.A. pelo seu formato e regras são incompatíveis com ligas profissionais. Se eu estiver mentindo, me falem 1 (um) nome de jogador notório mundialmente em cenário/R.A. ou do time "campeão do mundo", europeu, americano de Real Action onde mais de uns 3 aqui tenham ouvido falar (não vale google heim! :D ).
Como portanto trazer empresas para esse mundo senão em eventos de massa? E o que é um evento de massa que restringe por detalhe estético ou secundário? Não é mais massa, ou gosta do risco de não ser aprovado por um fabricante com potencial! É como se a organização do D-DAY US, chegasse pra Planet Eclipse (patrocinadora master) e falasse: "Olha, a partir de agora a gente quer dar uma conotação mais realista, então vamos restrinigir todos os seus marcadores porque eles não parecem com armamento real... quem sabe só aquele que vem camufladinho... ok?"
devo comentar uma atitude dessas?
Cara... a SPPL US NÃO RESTRINGE MARCADOR EXATAMENTE POR ISSO E PQ OS ANOS DE EXPERIÊNCIA E BOM SENSO MOSTRAM POR CONTA PRÓPRIA QUE MARCADOR É MARCADOR! Muito pelo contrário, a única restrição que tem finalidade fundamental seria a razão de bolas por segundo, por questões de segurança... e adivinha... o único marcador que possui esse controle com precisão é o... ELETRÔNICO!!!! (as regras internacionais de speedball restringem os modos de tiro para 12,5bps nos Eua e 10bps na Europa. Jogadores fora dessa regra são punidos e o time recebe perda de pontos) ou seja... é o CONTRÁRIO que a maioria pensa... Marcador eletrônico em torneio atira MENOS que marcador mecânico "turbinado" e ainda por cima garante com precisão isso!
"Você aprende..." como diria Shakespeare. Você aprende a conviver com essa diferença e em pouco tempo fica feliz em ter ao lado um amigo que joga bem, entra no espírito da brincadeira milsim e não necessariamente usa todo o equipamento dele milsim... basta tentar! Todo caminho é caminho e não existe melhor ou pior quando não existe objetivo claro.
Qual seu objetivo claro ao restringir marcadores não-milsim? No que implica essa regra e qual seu contexto em um jogo onde o objetivo é eliminar adversários... será que adquirir mais participantes não seria interessante ao invés de evitar alguns deles? Será que isso não é um ponto de vista por questão de conceito interpretativo prévio? Em matéria de competitividade, retirando-se tal restrição a chance não seria igualmente dada a ambas as partes?
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
pra mim, Speed é Speed, R.A é R.A, e Cenário eu ja não sei mais oq é.
cansei de organizar eventos de Cenário onde o pessoal do Speed aparecia pra se "divertir"(as custas do pessoal que entrava em campo com 30 bolas, marcadores longos e caracterizados)
agora uma coisa q eu não vejo é pessoal do Cenário ou RA jogando no meio do Speed.
não que eu tenha algo contra Speed, mas se equipamento de cenário ou RA não serve ou não comporta um jogo de Speed,
por que um equipamento de Speed pode comportar um jogo de Cenário ou RA? só por que é mais "eficiente"? pra mim é injusto e pronto
momento filosófico sobre o assunto: "Uma coisa é uma coisa, Outra coisa é outra coisa, Tem coisas que nem sei "
e é por isto que eu e meu time optamos por R.A na integra
cansei de organizar eventos de Cenário onde o pessoal do Speed aparecia pra se "divertir"(as custas do pessoal que entrava em campo com 30 bolas, marcadores longos e caracterizados)
agora uma coisa q eu não vejo é pessoal do Cenário ou RA jogando no meio do Speed.
não que eu tenha algo contra Speed, mas se equipamento de cenário ou RA não serve ou não comporta um jogo de Speed,
por que um equipamento de Speed pode comportar um jogo de Cenário ou RA? só por que é mais "eficiente"? pra mim é injusto e pronto
momento filosófico sobre o assunto: "Uma coisa é uma coisa, Outra coisa é outra coisa, Tem coisas que nem sei "
e é por isto que eu e meu time optamos por R.A na integra
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Coelho com toda exatidão te falo referente ao R.A. dessa restrição é justamente por manter o visual militar adorado por muito assim como eu....Jogo R.A. modalidade que amo de paixão mas assim como uma galera jogo catadão (eu vim de la né?) tanto que organizo no The Brothers com um molde em que a rapaziada do speed joga o tempo tático tranquilôna (Roga ja jogou hehe) e evidentemente devidamente recompensados com o tempo do descontrole (da até medo parece até aquela chuva só que de bolas do filme 300 hehe) então brother eu acho que da pra rolar esses segmentos distintos sem que cause algum desconforto para alguma das partes tanto é que no mega jogo tem o Speed, R.A. e o mixto estilo D-day aonde vc entra até com 1 cx de bolótas assim se tornando uma coisa só formando 2 gigantescos exércitos. Acho que o pensamento é por aí sem rivalidade, sem vaidades porque tudo na vida é uma questão de boa interpretação assim havendo um bom convívio entre todos em prol desse esporte que é tão complicado aqui nesse pais....
- Rafael Oliveira
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Coelho, cara muito legal ler o seu post. Hoje pessoas que agregam informação de maneira educada e precisa são poucas.
E fora que ler sobre experiencias internacionais, é algo que ajuda muito, pelos motivos que vc citou la em cima
Concordo com tudo o que vc disse, a única coisa que eu acho que muda (E MUITO) o cenário que vivemos de RA e Milsim aqui no Brasil é que quem joga, o faz pelo prazer, não ve nisso oportunidade, o fator financeiro fica em segundo porte, e com isso em mente, fica mais "facil" manter algumas regras. O RA antes de mais nada é um teatro de operações, aonde o clima, a vestimenta, as missões, a caracterização e a fidelidade a realidade é o que impera.
Ouvi em um jogo a seguinte frase de um operador uma vez " eu jogo RA.....o marcador e as bolinhas eu utilizo pq na minha concepção são as coisas mais reais na simulação de armas (tanto na aparencia, cadencia de tiro, capacidade de remuniciamento, etc...) o dia que existir algo mais evoluido do que isso, eu mudarei, pq no final das contas, o que importa é o teatro"
e acho que no fundo no fundo, isso atinge a maioria dos operadores de RA e Milsim.
Com base nisso que eu acho que as restrições se fazem necessárias, para que o principal fundamento da modalidade não seja modificado.
Minha opinião, um grande abraço
E fora que ler sobre experiencias internacionais, é algo que ajuda muito, pelos motivos que vc citou la em cima
Concordo com tudo o que vc disse, a única coisa que eu acho que muda (E MUITO) o cenário que vivemos de RA e Milsim aqui no Brasil é que quem joga, o faz pelo prazer, não ve nisso oportunidade, o fator financeiro fica em segundo porte, e com isso em mente, fica mais "facil" manter algumas regras. O RA antes de mais nada é um teatro de operações, aonde o clima, a vestimenta, as missões, a caracterização e a fidelidade a realidade é o que impera.
Ouvi em um jogo a seguinte frase de um operador uma vez " eu jogo RA.....o marcador e as bolinhas eu utilizo pq na minha concepção são as coisas mais reais na simulação de armas (tanto na aparencia, cadencia de tiro, capacidade de remuniciamento, etc...) o dia que existir algo mais evoluido do que isso, eu mudarei, pq no final das contas, o que importa é o teatro"
e acho que no fundo no fundo, isso atinge a maioria dos operadores de RA e Milsim.
Com base nisso que eu acho que as restrições se fazem necessárias, para que o principal fundamento da modalidade não seja modificado.
Minha opinião, um grande abraço
- Coelho
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
GALERA... VOU RESPONDENDO UM A UM NA MEDIDA DO POSSÍVEL, MAS AINDA ESTOU LÁ NO COMEÇO, OK?
O legal é que algumas dessas "respostas atrasadas" vão consolidando uma opinião mais global, e no meio do caminho vou respondendo e interagindo com todos
Nas mensagens subsequentes à que comentei primeiro, falou-se mais ou menos do mesmo.
Em se falando de paintball, o foco é que um marcador tem a mesma função prática em qualquer situação. Atirar bolinhas.
Se o Marcador X ou Y com características Z ou W é maior, menor, mais leve ou pesado, tem forma de pistola laser marciana, barret .50 ou vassoura Nimbus 2000 passa a ser irrelevante para esse fato. Torna-se opção do usuário, praticante ou atleta.
O Speedball, modalidade competitiva com categorias universitária, 4 níveis de amador e PRO não possui em QUALQUER de suas regras tal restrição. Se você quer se inscrever num CBP (Circuito Brasileiro de Paintball) usando uma X7, isso é PERMITIDO e já ocorreu de modo prático. A única regra (que vale para o X7, A5, TM ou EGO, GEO, DM, LUXE, AXE ou MACDEV) é que esse marcador atire em velocidade até 290fps e com até 12,5BPS. (PONTO).
Vale uma importante e pouco conhecida informação a esse número “cabalístico” de 12,5bps.
Essa cadência de tiro foi estudada por um órgão internacional de normas técnicas (tipo ABNT no Brasil) e decidida por testes de tiro contínuo em uma LENTE PADRÃO DE MÁSCARA DE PAINTBALL, aonde chegou-se a marca segura de sustentação de uma sequencia de X bolinhas possíveis em um ambiente de jogo. Ou seja, por questões de SEGURANÇA.
Uma média de tiros maior, sairia de uma zona segura e permitiria em determinadas condições que POR EXEMPLO uma rajada contínua a curta distância com spread (agrupamento) alto pudesse rachar uma lente e permitir a entrada de uma casca de bola ou até mesmo bola inteira em velocidade suficiente para causar lesões nos olhos de um praticante.
Foi método científico e não decisão arbitrária de alguém (as indústrias de bolinha não adorariam que se pudesse atirar a 17, 20bps?). O foco foi a prática SEGURA de paintball independente de marcador ou estilo de jogo.
Portanto, sempre achei questionável essa crença da vantagem ou desvantagem atribuída ao marcador, quando isso é uma condição de arbítrio e escolha do jogador. Determinar que o jogador deva usar equipamento A ou B para o mesmo esporte que (em essência) jamais obrigou essa escolha, leva a crer que seria uma decisão puramente empírica e partidária.
Trocando em miúdos... as ligas de speed não possuem essa regra porque no esporte competitivo tudo o que é seguro é permitido para os dois lados, para qualquer jogador.
O contrapeso é sempre a liberação plena, nunca a proibição estética. Se fosse uma questão de tecnologia, ainda era uma desculpa, mas nem isso mais é uma vez que sistemas eletromecânicos compensam a tecnologia mais obsoleta nos marcadores blowback e sistemas eletropneumáticos ganharam a “cara” milsim mais recentemente, ou seja... tirando cano, rail e stock é tudo igual.
Volta-se portanto à mesma pergunta. O foco é o paintball ou a aparência?
“Modalidade” que quer padronizar equipamento pretende se expandir ideologicamente ou mercadologicamente? Quais os riscos e vantagens em um ou noutro caso?
E por último... se é injusto para o jogador que gosta de jogar cenário e afins ter que “competir” com quem escolhe o marcador de speed e quer jogar o mesmo jogo, não seria igualmente injusto com o mesmo jogador se ele fosse “obrigado” a jogar com um marcador milsim mais pesado e de operação mais complexa, com acessórios (stock, cano maior, mira) que não modificam ou melhoram a performance do que importa para ambos: ATIRAR BOLINHAS?
O legal é que algumas dessas "respostas atrasadas" vão consolidando uma opinião mais global, e no meio do caminho vou respondendo e interagindo com todos
Nas mensagens subsequentes à que comentei primeiro, falou-se mais ou menos do mesmo.
Em se falando de paintball, o foco é que um marcador tem a mesma função prática em qualquer situação. Atirar bolinhas.
Se o Marcador X ou Y com características Z ou W é maior, menor, mais leve ou pesado, tem forma de pistola laser marciana, barret .50 ou vassoura Nimbus 2000 passa a ser irrelevante para esse fato. Torna-se opção do usuário, praticante ou atleta.
O Speedball, modalidade competitiva com categorias universitária, 4 níveis de amador e PRO não possui em QUALQUER de suas regras tal restrição. Se você quer se inscrever num CBP (Circuito Brasileiro de Paintball) usando uma X7, isso é PERMITIDO e já ocorreu de modo prático. A única regra (que vale para o X7, A5, TM ou EGO, GEO, DM, LUXE, AXE ou MACDEV) é que esse marcador atire em velocidade até 290fps e com até 12,5BPS. (PONTO).
Vale uma importante e pouco conhecida informação a esse número “cabalístico” de 12,5bps.
Essa cadência de tiro foi estudada por um órgão internacional de normas técnicas (tipo ABNT no Brasil) e decidida por testes de tiro contínuo em uma LENTE PADRÃO DE MÁSCARA DE PAINTBALL, aonde chegou-se a marca segura de sustentação de uma sequencia de X bolinhas possíveis em um ambiente de jogo. Ou seja, por questões de SEGURANÇA.
Uma média de tiros maior, sairia de uma zona segura e permitiria em determinadas condições que POR EXEMPLO uma rajada contínua a curta distância com spread (agrupamento) alto pudesse rachar uma lente e permitir a entrada de uma casca de bola ou até mesmo bola inteira em velocidade suficiente para causar lesões nos olhos de um praticante.
Foi método científico e não decisão arbitrária de alguém (as indústrias de bolinha não adorariam que se pudesse atirar a 17, 20bps?). O foco foi a prática SEGURA de paintball independente de marcador ou estilo de jogo.
Portanto, sempre achei questionável essa crença da vantagem ou desvantagem atribuída ao marcador, quando isso é uma condição de arbítrio e escolha do jogador. Determinar que o jogador deva usar equipamento A ou B para o mesmo esporte que (em essência) jamais obrigou essa escolha, leva a crer que seria uma decisão puramente empírica e partidária.
Trocando em miúdos... as ligas de speed não possuem essa regra porque no esporte competitivo tudo o que é seguro é permitido para os dois lados, para qualquer jogador.
O contrapeso é sempre a liberação plena, nunca a proibição estética. Se fosse uma questão de tecnologia, ainda era uma desculpa, mas nem isso mais é uma vez que sistemas eletromecânicos compensam a tecnologia mais obsoleta nos marcadores blowback e sistemas eletropneumáticos ganharam a “cara” milsim mais recentemente, ou seja... tirando cano, rail e stock é tudo igual.
Volta-se portanto à mesma pergunta. O foco é o paintball ou a aparência?
“Modalidade” que quer padronizar equipamento pretende se expandir ideologicamente ou mercadologicamente? Quais os riscos e vantagens em um ou noutro caso?
E por último... se é injusto para o jogador que gosta de jogar cenário e afins ter que “competir” com quem escolhe o marcador de speed e quer jogar o mesmo jogo, não seria igualmente injusto com o mesmo jogador se ele fosse “obrigado” a jogar com um marcador milsim mais pesado e de operação mais complexa, com acessórios (stock, cano maior, mira) que não modificam ou melhoram a performance do que importa para ambos: ATIRAR BOLINHAS?
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Rafael, vou dar uma atenção especial a esse teu post porque ele tem uma abordagem especialmente "nova" para toda essa discussão e pontos de vista.Rafael Oliveira escreveu:Coelho, cara muito legal ler o seu post. Hoje pessoas que agregam informação de maneira educada e precisa são poucas.
E fora que ler sobre experiencias internacionais, é algo que ajuda muito, pelos motivos que vc citou la em cima
Concordo com tudo o que vc disse, a única coisa que eu acho que muda (E MUITO) o cenário que vivemos de RA e Milsim aqui no Brasil é que quem joga, o faz pelo prazer, não ve nisso oportunidade, o fator financeiro fica em segundo porte, e com isso em mente, fica mais "facil" manter algumas regras. O RA antes de mais nada é um teatro de operações, aonde o clima, a vestimenta, as missões, a caracterização e a fidelidade a realidade é o que impera.
Ouvi em um jogo a seguinte frase de um operador uma vez " eu jogo RA.....o marcador e as bolinhas eu utilizo pq na minha concepção são as coisas mais reais na simulação de armas (tanto na aparencia, cadencia de tiro, capacidade de remuniciamento, etc...) o dia que existir algo mais evoluido do que isso, eu mudarei, pq no final das contas, o que importa é o teatro"
e acho que no fundo no fundo, isso atinge a maioria dos operadores de RA e Milsim.
Com base nisso que eu acho que as restrições se fazem necessárias, para que o principal fundamento da modalidade não seja modificado.
Minha opinião, um grande abraço
Não que nunca tenha sido pensada, mas é a primeira vez que vejo ser publicada e admitida, e isso me deixa mais a vontade para falar algo que pode criar muita polêmica em determinados segmentos.
Mas vou ser claro e direto. Há uma corrente que entende que R.A. não é uma modalidade de paintball, mas uma atividade esportiva não competitiva que UTILIZA o paintball como ferramenta da sua prática.
Repare que estou colocando em outros termos exatamente o que você falou. O autêntico jogador de R.A. só usa o equipamento de paintball porque hoje ele PODE propiciar as características mais próximas em uma série de contextos de uma simulação de combate.
Não vou sequer comentar isso, vou levantar a bola apenas... o que vocês acham dessa afirmação? (medo!) :D
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Perfeito, isso é exatamente o que penso e prego para minha equipe. O paintball é apenas um meio para "brincarmos" de militarismo.Coelho escreveu: Mas vou ser claro e direto. Há uma corrente que entende que R.A. não é uma modalidade de paintball, mas uma atividade esportiva não competitiva que UTILIZA o paintball como ferramenta da sua prática.
Outro ponto relevante é que não tenho nada contra jogadores de speed, muito pelo contrário, conheço vários jogadores e equipes de speed que lutam pela moralização do paintball em SC, assim como nós.
Em SC criou-se um jogo que quem pratica chama de tático, onde o pessoal joga cenário com marcadores de speed usando apenas 30 bolinhas. Sempre que eu converso com um desse jogadores eu pergunto o porquê dos marcadores de speed. A resposta é sempre a mesma: Mais leve, mais preciso e mais fácil de manejar.
Quer um marcador eletrônico e leve? Pega uma TM7 ou Phenom, que são marcadores de speed carenados.
Quer um marcador preciso? Já provamos que a Tibérius 9.1 é mais precisa que a Ego 11.
Quer um marcador fácil de manejar? Joga de pistola pôxa!
Apesar de eu não concordar com este estilo de jogo, eu compreendo quem o joga, pois até pouco tempo atrás os jogadores não tinha opção, na cidade tinha apenas um campo comercial e lá jogava-se assim. Quem começou a praticar foi enquadrando-se nas regras da casa, pois não tinham campos e matos para jogar.
Pensando nisso, a equipe Porcos selvagens foi pioneira em abrir seus treinos e jogos em nossos CT's. Hoje em Joinville todo e qualquer jogador que goste de milsim pode treinar e jogar gratuitamente em nossos CT's. Fundamos a Liga Catarinense de Paintball Milsim para unir estas equipes, estamos também incentivando a criação de novas equipes milsim e para atender a vontade dos mais competitivos, nos próximos meses teremos o nosso primeiro campeonato, onde só será permito o uso de marcacadores e milsim look.
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Jóia... é uma consciência que nem todos tem, mas o porque tem outras derivações e merece outro tópico;Marcos RS escreveu:Perfeito, isso é exatamente o que penso e prego para minha equipe. O paintball é apenas um meio para "brincarmos" de militarismo.Coelho escreveu: Mas vou ser claro e direto. Há uma corrente que entende que R.A. não é uma modalidade de paintball, mas uma atividade esportiva não competitiva que UTILIZA o paintball como ferramenta da sua prática.
Blz! só não entendi bem o que você quer dizer com "moralização". No meu ponto de vista, o jogador de speedball luta pela estruturação e profissionalização/profissionalismo no paintball competitivo.Marcos RS escreveu: Outro ponto relevante é que não tenho nada contra jogadores de speed, muito pelo contrário, conheço vários jogadores e equipes de speed que lutam pela moralização do paintball em SC, assim como nós.
Mas Marcos... pra você isso é um ponto de vista onde há um peso relevante justamente no conceito caracterização. Acho que eles foram até felizes em dar outro nome, assim não há a confusão dos termos entre o Tático e o R.A... já parou pra pensar por outro ângulo?Marcos RS escreveu: Em SC criou-se um jogo que quem pratica chama de tático, onde o pessoal joga cenário com marcadores de speed usando apenas 30 bolinhas. Sempre que eu converso com um desse jogadores eu pergunto o porquê dos marcadores de speed. A resposta é sempre a mesma: Mais leve, mais preciso e mais fácil de manejar.
Quer um marcador eletrônico e leve? Pega uma TM7 ou Phenom, que são marcadores de speed carenados.
Quer um marcador preciso? Já provamos que a Tibérius 9.1 é mais precisa que a Ego 11.
Quer um marcador fácil de manejar? Joga de pistola pôxa!
Quando você dá essa lista de soluções, implícita que eles precisam estar em um contexto milsim para jogar esse "modo" de paintball que eles desenvolveram, e isso ao seu ver caracteriza eles como táticos, enquanto eles podem "fantasiar" que seus marcadores de speed são "uma Uzi ou MAC10" dentro da brincadeira que eles contextualizaram :) Isso atrapalha o jogo de paint? Se esse não é o modo que você gosta particularmente, por que não agregar alguns jogadores com esse perfil ao seu grupo para testar e bolar táticas mais dinâmicas? Cara... se eu te conta QUANTOS caras conheço que olhavam para um marcador de speed aqui no Rio e faziam cara de fezes puramente porque tinham amor aos seus Milsims, mas com o advento da competição em cenário aqui resolveram meio que a contragosto jogar com eletrônicas e depois de 2 meses venderam seus milsims dizendo "adeus, já vai tarde!" você realmente vai ficar chocado.
Vou explicar porque:
- TM7 e Phenom são marcadores eletrônicos sim, sendo o 1o uma Inverte mini travestida. Ainda assim Stock e feedneck lateral (ironsight central) em comparação com eletrônicas sem acessórios, tornam se desvantagens com algum tempo de prática. Além do mais, fora a estética milsm, as carenagens não dão qualquer ganho ao marcador.
- Você pode ter feito um experimento com a sua tiberius 9.1 e alcançado precisão excelente, entretanto seu teste científico não podia ter usado um marcador eletrônico menos aconselhado que QUALQUER modelo da Planet Eclipse EGO, independentemente do ano (06 a 11). Simples. A Ego é um marcador eletrônico ÚNICO no tocante a parábola de tiro. A Planet Eclipse desenvolveu esse poppet valve com uma característica própria de "caidinha" sem perda de velocidade.
Ou seja, a Ego foi feita para tentar tirar adversários no airball com o conceito de "tiro cego" aonde você mira um pouco mais acima do alvo e a partir dos 20mts há uma parábola descendente mais acentuada que uma de perda de energia, pois ocorre sem queda brusca da velocidade. É um fato notório e tem muitos adeptos e críticos no mundo do paintball competitivo, tanto que a mesma empresa lançou um outro marcador de ponta utilizando o modo SPOOL VALVE que não tem essa caidinha, ou seja precisão de tiro mais retilíneo. Não conheço a Tiberius 9.1 fora videos de internet e nem sei qual foi o método de aferição que você utilizou, mas mesmo sem saber, sou capaz de apostar que um marcador eletrônico profissional de ponta como uma EGO CLS, GEO2.1, DM12, MacDev, Luxe ou Shocker vão ter índice de acerto por volume maior que qualquer outro marcador no mercado. Segredo delas? Constância do funcionamento e precisão do conjunto do solenóide somado a qualidade do acabamento do cano + adaptação do back (tipo inserts para calibre adequado da bolinha).
Seu teste com a Tiberius x EGO11 pode ter sido por exemplo "alterado" pelo lote da bolinha que você usou, características de armazenamento e climáticas e até mesmo temperaturas.
"ah! viajou! se usei a mesma bolinha pra ambas, ambas tiveram a mesma condição!" Será? qual era o tamanho do back do cano da Tiberius? E qual back estava sendo utilizado na EGO11? Era o cano Shaft4 .689? E se a Tiberius usava um .687 mais adequado ao tamanho do lote de bolinhas naquele dia? E se você estava sob o sol e as bolinhas dentro do loader preto da Tiberius aqueceram e expandiram um pouco mais que na EGO?
Sentiu o Drama? Teste de precisão em paintball é quase como análise de coliforme fecal na praia... um dia tá uma nojeira, outro dia, Aruba!
- Ehehehe... jogar de pistola foi boa, mas me pergunta depois e te mostro um video dum caboclo na internet que joga de pistola num airball e faz um estrago... eu tenho minhas duvidas da qualidade dos adversários, mas o cara é bom... o problema é que Paintball é um esporte coletivo e pistola tem numero limitadíssimo de tiros... como vou fazer uma contenção ou linha de tiro com uma pistola?
Brother... você está indo pelo mesmo cano do que estamos falando. Esse conceito é seu, essa regra de "milsim apenas" é tua, é como se você quisesse definir os critérios da categoria, então portanto, você chama apenas os que pensam como você, fecha o clube e não permite os que pensem diferente. Isso sempre vai colocar gente à margem, pois é Paintball tipo X ou Paintball tipo Y... então afinal de contas, qual o propósito? Você pretende jogar sempre com essas restrições, entre as mesmas pessoas?Marcos RS escreveu: Apesar de eu não concordar com este estilo de jogo, eu compreendo quem o joga, pois até pouco tempo atrás os jogadores não tinha opção, na cidade tinha apenas um campo comercial e lá jogava-se assim. Quem começou a praticar foi enquadrando-se nas regras da casa, pois não tinham campos e matos para jogar.
Pensando nisso, a equipe Porcos selvagens foi pioneira em abrir seus treinos e jogos em nossos CT's. Hoje em Joinville todo e qualquer jogador que goste de milsim pode treinar e jogar gratuitamente em nossos CT's. Fundamos a Liga Catarinense de Paintball Milsim para unir estas equipes, estamos também incentivando a criação de novas equipes milsim e para atender a vontade dos mais competitivos, nos próximos meses teremos o nosso primeiro campeonato, onde só será permito o uso de marcacadores e milsim look.
Tem um parênteses aí claro... Há limitações nessa "modalidade". Ela não tem futuro competitivo... mas aí é outra conversa.
Se posso te dar uma dica é: Não segregue. Una, capte as pessoas. Altere pequenas regras aos poucos... faça os "táticos" somarem, e por exemplo negocie... Por que você não estabelece um "limite" de jogadores com eletrônicas e define eles como "assalto rápido"? Isso ia quebrar tanto o gelo e dar uma nova dinâmica ao teu milsim, permitir que você tivesse acesso às técnicas dos caras e os caras construíssem as táticas COM você...
Vai por mim... aqui no RJ isso foi por muito tempo um espinho, infelizmente acabou gerando conflitos e desunião... só agora estamos reagrupando os cacos e tentando organizar o caos. Evita isso, saia por cima!
- Marcos RS
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Re: Entrevista com Coelho do "Pinta Pua"
Coelho, esse assunto já foi debatido mais de 1.000 vezes com mais de 1.000 pessoas e apenas tu conseguiu me proporcionar um outro ângulo de visão...
Apesar de me incomodar o fato de muitos utilizarem estes marcadores apenas para levar vantagens frente aos outros jogadores de cenário, confesso que te dou razão em muito do que foi dito.
Em relação a Ego é verdade, as bolinhas faziam uma parábola (se um dia eu for comprar um marcador destes vou pegar uma Dye NT 11 )
Por favor, se puderes me manda teu e-mail por MP
Apesar de me incomodar o fato de muitos utilizarem estes marcadores apenas para levar vantagens frente aos outros jogadores de cenário, confesso que te dou razão em muito do que foi dito.
Em relação a Ego é verdade, as bolinhas faziam uma parábola (se um dia eu for comprar um marcador destes vou pegar uma Dye NT 11 )
Por favor, se puderes me manda teu e-mail por MP